sexta-feira, 21 de março de 2014

Capítulo I – CIDADE GRANDE A CRIAÇÃO


      Região metropolitana do Recife. Centro da cidade, totalmente congestionada, pessoas andando por todos os lados ansiosas por vários motivos, mas cada pessoa com o mundo impessoal. O lixo voando pelo chão, os vendedores gritando para chamar a atenção, e os trabalhadores e ambulantes sobrevivendo ao sol quente das 10 horas da manhã com suas vidas caóticas. 
    Neste caos urbano a maioria das pessoas não sabem o que está acontecendo realmente com suas vidas e nem o mundo ao redor, mesmo com os seus celulares conectados a informação em massa da internet, a ideologia do senso comum predomina, mas existem os que resistem, no entanto são descriminados pelos pensamentos diferentes da época, … acho que é sina ou fórmula do senso comum, só no futuro ou quando morrem que os grandes pensadores ou os que pensam diferentes é que são reconhecidos. 
     
       Os prédios, o barulho dos veículos na avenida Conde da Boa Vista, não existe uma pessoa parada na rua, exceto nas bancas de revistas, nas barracas de lanches, nas entradas das lojas e principalmente nas paradas de ônibus, os transeuntes caminham com seus passos ligeiros ansiosos para chegaram em algum lugar. Raro ver uma pessoa caminhando tranquilamente nessa avenida, ou em alguma avenida do mundo, aproveitando para ver a paisagem como numa praça.
      
      Entretanto, não é desse centro urbano caótico que vir falar, e sim outro centro caótico, a do lixo.
      
      Estamos em uma época qualquer, várias famílias obtêm seu sustento de sobrevivência através do lixo depositado no conhecido “LIXÃO” da Muribeca nessa mesma área metropolitana do Recife.


livro EM CONSTRUÇÃO, ESPERO QUE GOSTEM, COMENTEM!!!